KIALOA Paddles é uma marca com raízes havaianas, voltada para remos de canoa havaiana (Outrigger) e modalidades afins. O diferencial deles é misturar tradição havaiana com inovações modernas em materiais, formas e técnicas. KIALOA+2KIALOA+2
Eles oferecem remos híbridos (madeira + compósitos), remos full compósito (ex: carbono), remos para leme (“steering”), e opções ajustáveis, com diferentes estilos de eixo (“shaft”) como single bend e double bend. KIALOA+2KIALOA+2
Aqui vão os mais destacados, com o que os torna diferentes:
| Modelo | Tipo / Material | Shafts de Eixo | Ângulo da pá (blade angle) & área / formato | Uso ideal |
|---|---|---|---|---|
| Nehu Hybrid Double Bend | Híbrido (blade de carbono/epóxi + núcleo madeira/espuma) KIALOA | Pala Double Bend (eixo com duas curvas) KIALOA | Ângulo da pá: ~11°; Blade fino, “PowerHook” na ponta para entrada limpa no braço d’água; área ~111 sq in. KIALOA | Remadores que alternam entre OC-6/OC-1; quem quer potência com boa sensibilidade na entrada. |
| Paea Hybrid Double Bend | Híbrido | Double Bend | Blade maior (mais área) e ângulo de ~16°; ideal para tração forte. KIALOA+1 | Para treinos mais pesados, cidades de vento ou times que exigem remadas fortes. |
| Hoku Hybrid Double Bend | Híbrido | Double Bend | Ângulo alto (~16,5°) e área próxima da do Paea ou entre Paea/Nehu; lâmina “leve” para balanço rápido. KIALOA+1 | Quem quer cadência mais alta, séries curtas, downwind ou provas em que cada golpe deva “responder”. |
| Axel II Hybrid Single Bend | Híbrido | Single Bend (uma curva) | Blade um pouco menor/mais estreito; menos ângulo do que os double bends maiores. KIALOA+1 | Remada mais relaxada, uso misto OC-1/OC-6, para quem prefere menos carga no pulso/cotovelo. |
| Mekana (versão feminina) | Híbrido | Double Bend (sweeping) | Área menor para reduzir peso; shaft mais fino/leve, adaptado para remadores menores ou mulheres. KIALOA+1 | Para remadoras ou pessoas que querem minimizar fadiga sem perder performance. |
| Steering Paddles (ex: Hawaiki, Biscuit, Foti) | Híbrido ou compósito | Single ou Double Bend | Blades maiores, mais área para permitir correções de rota, controle em água pesada; desenho pensado para leme. KIALOA+1 | Leme (steersman) em OC-6, ou quem guia equipes em condições adversas. |
| Full Composite / Carbono | Carbono puro ou compósito leve | Varia | Blade rígido, resposta rápida, menor tolerância a defeitos, geralmente • opção mais cara. Exemplos: Ekahi etc. KIALOA+1 | Provas de velocidade máxima, atletas experientes, downwind, etc. |
Pra entender por que os remos KIALOA têm fama (e preço), aqui vão os fatores técnicos-chaves:
Shaft de madeira + lâmina compósito (“Hybrid”): madeira dá absorção de impacto e vibração, conforto na pegada, sensação “viva”. Compósitos/ carbono na pá entregam rigidez, durabilidade, resposta no “catch” (entrada da pá). KIALOA+2KIALOA+2
Ângulo (‘blade angle’ ou “offset”): varia bastante entre os modelos. Modelos double bend tendem a ter maior ângulo porque a segunda curva “compensa” inclinando o braço inferior, fazendo com que o remador não force tanto o pulso. KIALOA+1
Forma da lâmina (blade): bordas reforçadas (banding), tip hook (“PowerHook” etc) para entrada limpa, dihedral para estabilidade. Blade fino vs. blade largo: trade-off entre penetração na água vs. tração/arranque. KIALOA+1
Estilo do eixo (shaft): single bend, double bend, forma do cabo (T-top, grip): afeta ergonomia, conforto, posição do pulso e eficiência em remadas longas. Double bend = curva dupla, melhora o alinhamento do pulso/tronco; single bend = menos curva, talvez mais direto mas pode forçar mais. KIALOA+1
Conformidade às regras de competição (OHCRA, etc.): para provas de OC-6 havaianas, há regras específicas (comprimento máximo, ângulo, material etc.). Todos os remos híbridos e de madeira da Kialoa que são feitos para OC-6 seguem as regras do OHCRA. KIALOA
Aqui entra a parte prática, que nem sempre as marcas explicam bem:
Altura do remador: afeta comprimento do remo. Há guias de tamanho no site da Kialoa que relacionam altura vs. comprimento recomendável da pá. KIALOA+1
Tipo de canoa (OC-1, OC-6, OC-2, Unlimited, etc.): cada tipo requer remadas diferentes; remos mais pesados com lâmina grande funcionam melhor em OC-6 com ritmos mais constantes; para OC-1 ou remo solo, leveza e rapidez fazem a diferença.
Condição do mar/vento: se anda muito vento ou mar agitado, talvez prefira remos com lâmina maior e eixo que permita controle. Porém, lâmina maior aumenta fadiga, então ajuste com técnica.
Frequência de uso / orçamento: híbridos tendem a custar mais que madeira simples, full carbono ainda mais; manutenção também conta. Verifique garantia, reposição de capa, custos de envio (importar pode ficar caro).
Limpeza com água doce sempre após uso em água salgada, para preservar lâmina e bordas.
Verificar danos nas bordas da pá (impactos, arranhões) — bordas danificadas prejudicam entrada limpa e podem aumentar arrasto ou desgaste.
Guardar em local seco, evitando exposição excessiva ao sol, calor extremo, choque térmico (pensa no material composto).
Transporte seguro: capas ou bags para remo, fixação que evite torção.
Se usar remo ajustável, verificar mecanismos de travamento e integridades periódicas.
Vantagens:
Mistura de desempenho com tradição: remos híbridos entregam boa performance com conforto da madeira.
Variedade de modelos: dá pra escolher conforme estilo de remada, tipo de crescimento (mulheres, crianças, remadores mais baixos), condições de prova.
Marca consolidada no meio de va’a / outrigger; confiabilidade nos materiais e reputação técnica.
Design ergonômico: opções de eixo, ângulo, formas de lâmina contribuindo para menos fadiga.
Desvantagens:
Preço elevado, especialmente importados. Taxas, frete, eventuais encargos podem pesar bastante.
Remo full carbono ou modelos “ponta de linha” exigem manutenção mais cuidadosa e são mais frágeis a impactos.
Para iniciantes, pode haver sobrecarga se escolherem lâminas grandes ou ângulos agressivos sem técnica adequada.
Disponibilidade no Brasil depende de revendedores/importadores; escolha de tamanhos, grafismos ou modelos pode demorar ou exigir pedidos especiais.
Pra você que manja, algumas comparações relevantes:
Comparado com marcas brasileiras (como a Madera Brava ou outras), KIALOA costuma “vencer” em variedade de modelos híbridos/full compósito, maior tradição, maior suporte técnico, mas perde em custo de entrada (impostos/frete) e personalização local.
KIALOA parece ter a vantagem em remos de steering mais técnicos e modelos específicos competitivos testados em provas internacionais, o que dá credibilidade pra atletas de alto nível.
Em modelos híbridos, KIALOA pode pesar um pouco mais ou entregar mais sensação de rigidez dependendo do modelo, enquanto marcas locais podem oferecer conforto maior ou estética própria, porém com trade-offs em controle de qualidade ou durabilidade de materiais importados.
A tendência é que demandas por remos feitos localmente, com materiais híbridos inovadores e personalizações (levantamento de grafismo, customização de peso/ângulo), vão crescer. KIALOA tem escala para isso, mas pode haver gargalos logísticos/importação que afetam o Brasil.
Tecnologia de novo design de lâmina (ex: formas de “tip hook”, bordas de ataque refinadas, ângulos ajustáveis) pode se expandir; remadores devem ficar ligados nas inovações de carbono/compósito leve para diminuir peso sem perder durabilidade.
Consciência ecológica: madeira de reflorestamento, processos menos poluentes etc. Marcas que se adiantarem nisso vão ganhar preferência.
Se você for sério no remo, quer algo que te leve de treino a prova, KIALOA é uma escolha top. O ideal é definir primeiro seu estilo (OC-1, OC-6, compete ou remada recreativa), sua altura, frequência de uso, e investir num híbrido bem balanceado (como Nehu ou Hoku) se quiser versatilidade. Para quem já tá no nível de buscar ganhos finos, os remos de steering ou full compósito da KIALOA entregam o “snap” e a performance extra.