O va’a, também conhecido como canoa polinésia ou canoa havaiana, é mais do que um esporte: é uma experiência que une contato com a natureza, superação pessoal e espírito de equipe. No Rio de Janeiro, o Bravus Va’a tem se destacado por transformar iniciantes em remadores experientes, conduzindo-os desde as águas tranquilas do Canal de Marapendi até o desafio do mar aberto no Pontal. Essa evolução vai muito além de trocar o cenário; é uma jornada de aprendizado técnico, fortalecimento físico e amadurecimento mental.
O Canal de Marapendi, com seu visual deslumbrante e águas calmas, é o ponto de partida perfeito para quem nunca teve contato com o remo. Ali, em meio a garças, capivaras e a vegetação dos manguezais, o iniciante aprende postura, técnica e sincronização com a equipe. A ausência de ondas e correntes fortes proporciona segurança para que cada remada seja um passo no desenvolvimento da resistência e do ritmo. É nesse ambiente que se constrói a base para encarar desafios maiores.
Quando a técnica e a confiança estão consolidadas, chega a hora de encarar o Pontal, um dos pontos mais icônicos para a prática de va’a no Rio de Janeiro. No mar aberto, a dinâmica muda completamente: ondas e correntezas exigem adaptação constante, leitura do ambiente e ajustes precisos na remada. O que antes era apenas um movimento ritmado passa a ser também uma estratégia para aproveitar a força da água. Essa fase representa não apenas um avanço técnico, mas também uma superação mental, pois vencer o medo e seguir remando mar adentro é uma conquista que marca cada atleta.
O método de evolução do Bravus Va’a garante que a transição da lagoa ao mar seja gradual, evitando sobrecargas e reduzindo riscos. Essa progressão controlada gera confiança, fortalece o corpo e a mente e reforça o espírito de equipe, já que cada remador é essencial para o equilíbrio e o desempenho da canoa. O va’a, afinal, é um esporte onde cooperação e sintonia são tão importantes quanto força e técnica.
Para quem deseja seguir essa jornada, vale lembrar que paciência é fundamental. Aproveitar a fase no Marapendi, manter regularidade nos treinos, ouvir atentamente as orientações dos instrutores e investir no preparo físico são passos essenciais. E, acima de tudo, é preciso respeitar o mar, sempre colocando a segurança em primeiro lugar.
Remar do Canal de Marapendi até o Pontal não é apenas uma travessia física, mas também simbólica. É atravessar barreiras internas, ampliar limites e se conectar de forma única com a natureza. O Bravus Va’a não apenas ensina a remar — ele forma remadores que carregam consigo a força das ondas e a serenidade das águas calmas, prontos para novos desafios.